vendredi 24 décembre 2010
Levantou-se dos cartões que lhe serviam de cama , empurrou os sacos repletos de entulho, e avançou na direcção da vitrina. Parou. Olhou. So ela sabe o que viu, o que sentiu. Com a mão trémula, ajustou o carapuço vermelho debruado de branco . Escondeu alguns farrapos de cabelo que lhe cobriam a cara e sacudiu , lentamente, todo o desespero que se lhe tinha vindo colar ao corpo. Era Natal.