lundi 27 juillet 2009


Quand Je Veux

...des nu-pieds avec semelle couleur rose fuchsia, je vais chez

Louison, Rue Saint Nicolas, Paris 12

lundi 20 juillet 2009




Sèvres, La Manufacture

Au Palais Royal

O Palais Royal teve o seu apogeu em finais do séc XIX. Quando os aliados entraram em Paris. O jardim transformou-se então no que havia de pior. Prostituição e casa de jogo. Ao que consta, se por ventura alguém atirasse uma maça de uma das janelas de um prédio, ela cairia invariavelmente em cima da cabeça de uma pessoa, tanta era a gente que por ali andava. Sujo, cheio de barracas, tipo bazares fazia-se negocio sim mas do pior.
Até à instalaçao da Bolsa. Negocio mudou, frequências começaram a mudar. Depois e com os banqueiros instalou-se ali gente que lia. Tempo abençoado como dizem alguns, época em que editora e livraria eram so um, o Jardim começou a ter outra aparência. Nasceram aqui muitas editoras que prometeram como a Stock, Garnier, Le Dentu.
À noite, debaixo das árcades, vivia-se mais da prostituição e do 421 que de prosas ou poemas. Nos cafés e restaurantes, como o Véfour, que se ainda hoje existe, e que se chama o Grand Véfour. Balzac era o que se chama um habitué, nao do Véfour, pois ali andava mais o Rostopchine, o homem que incendiou Moscou.
E em
cada café havia espadas à disposiçao dos clientes. Ao que parece certas noites elas nao chegavam para todos.
etc etc

No dia 31 Dezembro 1836 à meia-noite, começou o declinio do Jardin du Palais Royal. Hora e dia em que foi proibido continuar os tais jogos ditos de azar, que se fecharam por ordonancia todos os bazares e cafés...
Vazio, assim ficou, igual a ele mesmo até hoje...
O queria eu dizer com isto tudo, é que o Jardin tem uma força impressionnante, carregado que està de tanta coisa, extremamante carregado. Conheço-o hà anos, e a cada momento me parece diferente
Quantas às pessoas que ali viveram ou vivem, fica a historia para uma outra vez





©MariaDeMorais

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Nuno Miguel Guedes a dit…

Nem de propósito. O Palais Royal também é um dos meus santuários quando me posso dar ao luxo de ser um flâneur em Paris. Para além de ser uma espécie de refúgio do quotidiano, belo e sereno, leva-me para as vidas de Cocteau e Colette, duias figuras extraordinárias e com vidas e obras também extraordinárias. Cocteau era vizinho de Colette - a romancista mais mal amada pelos franceses e no entanto adorada no mundo anglo-saxónico. Enquanto a antiga cortesã, que despertou mil paixões, se deixava ir para a morte paralisada pela artrose e apenas consumindo champanhe e ostras, observava da sua cama o ainda jovem Cocteau e com ele mantinha conversas. O Palais Royal está cheio de histórias da modernidade francesa, tanto quanto da História de França. E é belo, outra vez.
NMG
20 juillet 2009 14:59

samedi 18 juillet 2009

Paris 9, la Vie , mode d'emploi

Palais Royal

O Palais Royal teve o seu apogeu em finais do séc XIX. Quando os aliados entraram em Paris. O jardim transformou-se então no que havia de pior. Prostituição e casa de jogo. Ao que consta, se por ventura alguém atirasse uma maça de uma das janelas de um prédio, ela cairia invariavelmente em cima da cabeça de uma pessoa, tanta era a gente que por ali andava. Sujo, cheio de barracas, tipo bazares fazia-se negocio sim mas do pior.
Com a instalaçao da Bolsa.o negocio mudou e com ele as frequências De dia o Jardim era frequentado por gente chic. Com os banqueiros instalou-se ali gente que lia. Stock, Garnier, Le Dentu, editoras que cumpriram as suas promessas, viram o dia aqui debaixo destas arcadas. Tempo abençoado como dizem alguns, época em que editora e livraria eram so um.

À noite, a vida era outra. Debaixo das arcadas vivia-se mais da prostituição e do 421 que de prosas ou poemas. Prostituiçao , poemas e politica tudo se discutia no Véfour. um café restaurante, que ainda hoje existe, e que é um restaurante de luxo Le Grand Véfour. Balzac era o que se chama um habitué do jardim, das editoras, de tudo. Ia pouco ao Véfour certo, preferia ouros cafés vizinhos. Um client assiduo do Véfour, era o o Rostopchine, que deleitava-se com a amante em altos jantares pantagruelescos. Rostopchine, foi o homem que incendiou Moscovo.

Um detalhe, com a sua importância, é que em
cada café deste jardim , havia espadas à disposiçao dos clientes.
Havia dias, que elas nao chegavam para todos...

Neste jardim, sempre houve muita agitaçao, o contrario de hoje.



Foi no dia 31 Dezembro 1836 à meia-noite, que realmente começou o declinio do Jardin du Palais Royal. Foi precisamente neste dia, à meia-noite que foi proibido continuar os tais jogos ditos de azar e que se fecharam por ordonância todos os bazares e cafés...

O jardim fechou. Esvaziou-se.
Vazio, assim ficou, igual a ele mesmo até hoje...
O queria eu dizer com isto tudo, é que o Jardin tem uma força impressionnante, carregado que està de tanta coisa, extremamante carregado. Denso muito denso. Conheço-o hà anos, adoro ir là, e a cada momento me parece diferente.
Quantas às pessoas que ali viveram ou vivem, caro Nuno Miguel Guedes a quem agradeço o comentario, fica a historia para uma outra vez

mardi 14 juillet 2009

Walking au Palais Royal

Au de là de sa beauté qui est immense, ce que j’aime dans le jardin du Palais Royal c’est qu’à lui seul , il enferme entre ses quatre murs, toute l’histoire de la France.

Qu’il fasse beau, qu’il fasse laid c’est mon habitude d’aller sur les cinq heures du soir me promener au Palais Royal. C’est moi qu’on voit toujours seul, rêvant sur le banc d’Argenson, ainsi débute le Neveu de Rameau.
Le cardinal de Richelieu avait acheté, pas loin du Palais du Louvre où gisent les fondations de Lutèce, un ensemble de maisons, hôtels et terrains qu’il avait réunies en un seul domaine, un quadrilatère. Cette allée d’Argenson dont parle Diderot, s’appelle aujourd’hui galerie de Valois. Louis XIV enfant y joua et s’y promena. LeNôtre y rêva.

En 1781 le duc de Chartres, fait construire des bâtiments qui encadrent le jardin sur trois côtés. En résultent cent quatre-vingt arcades et un succès immédiat. La capitale de Paris ! Sous les arcades, le temple de la volupté, des vices sans pudeur, et des guinguettes gracieusement dépravées.




Vers la fin du règne de Louis XVI les clubs s’y multiplient et l’agitation y est permanente. Le Palais devient le noyau de la comète Révolution, comme dira Victor Hugo. Camille Desmoulins y réuni ses fidèles, debout, sur une table, la journée du 13 Juillet. C’est eux ou nous ! et la révolution débuta. … (à suivre)

samedi 4 juillet 2009

Hoje acordei aqui





Elevez-vous, d'une aile hardie, au-dessus du cours de votre temps.
Que déjà, dans votre miroir, commence à poindre le siècle futur.
Friedrich Schiller